Quer as pessoas gostem, quer não, o Twitter e seu papel na política parecem ter chegado para ficar. Para Rob Johnson, que coordenou a fracassada campanha presidencial do republicano Rick Perry, governador do Texas, o Twitter “mudou a dinâmica neste ciclo e continuará a desempenhar um papel cada vez maior nos próximos anos”.
This happened because of you. Thank you.
— Barack Obama (@BarackObama) novembro 7, 2012
Postagem de Obama no Twitter, logo após ser reeleito Presidente dos EUA
“Não clicamos mais para atualizar notícias em um site jornalístico, e nem esperamos o jornal chegar de manhã”, disse Johnson. “Vamos ao Twitter e descobrimos os fatos antes que as demais pessoas leiam sobre eles”.
A campanha deste ano foi a primeira em que o Twitter desempenhou papel tão importante. Destacados assessores como Eric Fehrnstrom, pelo lado de Romney, e David Axelrod, da campanha de Obama, se envolveram em batalhas via Twitter ao longo do ano.
Dada a presença de muitos repórteres políticos e assessores de campanha no Twitter e Facebook, os sites de mídia social muitas vezes eram o lugar em que uma notícia surgia. Algumas matérias importantes foram mantidas vivas ou ganharam manchetes depois de se tornarem assunto quente no Twitter.
“É uma excelente câmara de eco”, afirmou Dante Scala, professor de ciência política na Universidade de New Hampshire, em e-mail. Em futuras eleições, candidatos e assessores terão de considerar a mídia social como um novo campo de batalha, disse o estrategista democrata Jammal Simmons.
“Esta foi a primeira eleição via Twitter e a mídia social agora se tornou parte integrante de nossa mecânica eleitoral”, disse Simmons. “No futuro, os candidatos precisarão de estratégia forte de mídia social caso desejem vencer”.
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